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domingo, 14 de maio de 2017

Brincar com o fogo


Resolvi experimentar os auto-bronzeadores do Lidl. Se quiserem depois conto como correu a coisa.


E antes que me digam, "ah e tal não precisas de auto-bronzeador", ainda há uns cinco dias nevou em Estocolmo. Hoje fiquei toda contente quando vi que estavam 13 graus. A coisa está preta, aliás, está branca. 



quarta-feira, 29 de março de 2017

[Fortalecer o cabelo] Review do tratamento Anti-Snap da Redken (anti-quebra), para cabelo muito frágil e danificado


O Anti-Snap é um dos produtos veteranos da Redken. Já existe há anos e suscita muita curiosidade e muito "burburinho" na internet. Ele usa-se como um condicionador sem enxague, ou seja, aplica-se no cabelo húmido após a lavagem e não se passa por água. Uma das grandes vantagens deste produto, além de ser leve e não deixar o cabelo pesado, é que ele também protege contra o calor e por isso dispensa o uso de produtos extra de protecção contra o calor.


A primeira vez que experimentei o Anti-Snap foi em 2013-2014 e apesar da durabilidade considerável do produto - ele não é barato mas dura bastante tempo e a relação preço/qualidade acaba por ser boa, especialmente quando comprado em promoção (eu paguei 15 euros pelo meu em promoção) - eu não fiquei fã porque o meu cabelo ficou bastante áspero, seco e "rijo" nas prontas. 

Foi só mais tarde que aprendi que o uso demasiado frequente de produtos com proteína pode ter o efeito oposto ao desejado e deixar o cabelo rijo e ainda mais propenso à quebra (!), o que faz sentido porque houve fases em que eu o usava após cada lavagem. E por isso quando o encontrei em promoção no final de 2016, desta vez por 11 euros (eu quase já não compro cosméticos sem ser em promoção, mas isso dava-me material para outro post), resolvi dar-lhe uma nova oportunidade. Desta vez (desde Janeiro) uso-o no máximo dos máximos uma vez por semana e normalmente depois de fazer uma hidratação a fundo, e noto que ele deixa as pontas mais fortalecidas. Um "extra" deste produto é que ele acentua ligeiramente as minhas ondas e caracóis.

O Anti-Snap não faz milagres, não anula a necessidade do corte de manutenção ocasional nem repara pontas duplas (não existe produto no mercado que as repare, no entanto pode-se prevenir) mas ele fortalece o cabelo e acho que, se usado de forma correcta (de forma comedida, especialmente se o cabelo não estiver muito danificado), ele pode tornar-se um bom compincha de quem, como eu, tem o cabelo frágil ou simplesmente quer deixar crescer o cabelo.

Umas dicas rápidas para quem quer experimentar o Anti-Snap, ou outros tratamentos reconstrutores à base de proteína:

  • Aplicar apenas nas partes mais danificadas do cabelo. O cabelo saudável não precisa de proteína extra!
  • Não deve ser aplicado após todas as lavagens e muito menos diariamente em cabelos que não estão extremamente danificados. Pode ser aplicado mais frequentemente em cabelos muito danificados mas não sou especialista e não sei indicar a frequência correcta.
  • Deve ser alternado com tratamentos de nutrição e hidratação, ou seja, produtos sem proteína, queratina e outros agentes de reconstrução do cabelo. Nota: o óleo de côco está na moda e eu adoro mas contém proteína!
  • Dizem os rumores que nem todos os tipos de cabelo "gostam" de proteína, mas isso será uma questão individual.

Post não patrocinado

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Eu também experimentei os produtos do Lidl...


Com tanto furor à volta produtos do Lidl, também tive de experimentar. Há uns anos atrás não me teria atrevido, mas no alto dos meus 29 anos (13 deles passados a experimentar muitas e variadas coisas, é um milagre não ter um beauty blog) posso afirmar que os produtos mais caros nem sempre são de boa qualidade/nos agradam/fazem o que prometem. Isto não é uma indirecta, Kérastase. Mas de volta ao Lidl...


Mais concretamente, experimentei o gel de lavagem facial (e as rodelas de algodão). O meu veredicto? Faz o mesmo que os outros produtos de lavagem facial que já experimentei, e até dá melhor resultado do que alguns. Limpa a cara sem secar a pele. Mas a metade do preço, no mínimo dos mínimos. Não me lembro do preço mas fica pela ordem dos 3 euros. As rodelas de algodão também funcionam lindamente e não se desfazem. 

O próximo teste? Provavelmente o tónico facial.

E vocês, já experimentaram?

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Testados e mais-que-aprovados: vernizes da H&M


Há uns tempos a H&M remodelou toda a sua linha de cosméticos e ainda lançou imensos produtos novos! Desde então que eu andava curiosa mas ainda assim demorei a cair em tentação porque a H&M não é propriamente uma marca conhecida pela qualidade dos seus produtos e eu ando numa de destralhar e portanto não preciso de novos produtos a ocupar espaço no armário. Mas na semana passada lá acabei por adquirir vários produtos para as unhas:


Quick dry nail spray: um spray para ajudar o verniz a secar mais rápido. Promete e cumpre porque as unhas ficam secas num instante. 
Smooth operator base coat: um verniz-base para alisar a unha e ajudar o verniz a aderir melhor à base. Além disso, evita que as unhas fiquem manchadas quando usamos vernizes de cor mais forte.
Instant armour top coat: um verniz de "acabamento" que protege a cor e faz a manicure durar mais. Também ajuda o verniz a secar mais rápido.
Verniz "Nutmeg": um castanho "nude". Tem um pincel bastante largo o que facilita imenso na hora de pintar as unhas.

O veredicto: valem muito a pena! São melhores do que os produtos de marca que experimentei até à data, já para não falar do preço. Cumprem o prometido e pela primeira vez na história das minhas unhas, a manicure já vai no quarto dia e as minhas unhas (excepto três, que lascaram nas pontas) estão intactas. Talvez quatro dias não seja muito para muita gente, mas para mim é algo inédito. 

Pontos extra para o pincel do verniz, que é perfeito, e para a rapidez incrível com que as unhas ficam secas. 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Trabalhar para o bronze


Este não é um post patrocinado...
Este ano decidi dizer no más a pernas brancas e a fotos de Verão que mais tarde me fazem ranger os dentes. Uma vez que costumo ter férias bastantes curtas e o bronze demora a acontecer (especialmente nas pernas), normalmente só no regresso a casa é que tenho uma cor digna de se ver. Eu até podia ir ao solário. Na Suécia há solários em tudo o que é esquina e é muito barato frequentar, até porque a maioria dos solários são self-service, ou seja, bastante baratos de gerir... mas eu recuso-me e um dos meus sonhos é que os solários sejam proibidos ou pelo menos sujeitos a impostos pesados.

Nos últimos tempos tenho uma rotina bastante simples para ir ganhando cor gradualmente: esfoliação, creme auto-bronzeador e muita hidratação pelo meio. Encontrei o DermaSpa Summer Revived da Dove, para auto-bronzeado gradual. Não o uso todos os dias, mas sim nos dias em que lavo o cabelo (quando me lembro). Antes de usar, esfolio sempre com óleo de côco e açúcar. Depois aplico o creme. É muito fácil de aplicar e não deixa manchas nem riscos nenhuns. Ele não tem o cheiro intenso que alguns auto-bronzeadores têm. Ele é muito acessível. Ele é simplesmente o creme para pessoas como eu, que querem ser vaidosas sem grandes complicações e sem gastar rios de dinheiro. Costumo usá-lo à noite e na hora de me vestir após a aplicação uso uma t-shirt XXL versão masculina, daquelas largueironas mesmo, para o deixar secar enquanto me passeio pela casa. A desvantagem é que há que ter paciência até se obter a cor desejada, ou seja, convém começar a tempo. No meu caso, o mais provável é complementar este creme com um auto-bronzeador temporário (dos que se removem no duche) nas pernas quando tiver de usar saias ou calções.

E porque um bronze bonito requer uma pele hidratada, nos dias em que não uso o auto-bronzeador faço questão de hidratar com óleo de bebé ou o óleo DermaSpa Goodness, também da Dove. Uso na pele húmida após o duche, massajo, seco com a toalha e voilá.


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Coisas que compro quando vou a Portugal #1




Loção Body Tonic da Garnier
Não sei quanto a vocês, mas há produtos com os quais eu tenho uma relação especial. Este é o meu creme de Verão preferido porque é muito levezinho, refrescante (literalmente) e cheira a citrinos. A pele absorve-o imediatamente após a aplicação. E eu a-d-o-r-o o cheirinho a citrinos! Além disso, lembro-me de já na minha adolescência usar este creme no Verão e por isso sempre que o uso tenho uma espécie de reacção nostálgica. Não é para as peles mais secas (e costumo alterná-lo com um creme mais hidratante) e não vos sei dizer se deixa a pele mais firme tal como promete, mas é maravilhoso e vale a pena nem que seja pela textura e o cheirinho.

Champô Purificante da Pantene
Uso este champô uma vez por semana para remover resíduos de produtos mais a fundo, e aproveito sempre para fazer hidratação com máscara de seguida. Segundo o Senhor Viking este champô cheira a melão. Eu não consigo identificar o cheiro, mas é bastante fresco. E para mim o melhor deste champô é que, além de ser muito mais acessível que os champôs anti-resíduos profissionais, limpa bem o cabelo mas não o deixa particularmente ressecado nem cheio de nós. Mesmo assim, quem tem o cabelo seco deve fazer uma hidratação após o uso deste champô e não o recomendo para uso diário.

Aqui na Suécia também há a Garnier e a Pantene mas a oferta de produtos é mais limitada e estes não se encontram em lado nenhum, por isso quando vou de férias costumo sempre passar pelo hipermercado para reabastecer!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Às compras em Portugal



Uma lei da vida: quando venho a Portugal faço pelo menos uma "sessão de Bertrand" (ou Fnac). Com toda a calma do mundo, escolho alguns livros, sento-me e dou uma espreitadela aos seus conteúdos, para me decidir. Ando numa fase de romances históricos, de reis e rainhas, e comprei o "Profecia" de S. J. Parris [10 €] para me acompanhar na viagem de volta para a Suécia.


Ah, e comprei a primeira prenda de Natal do ano, para a minha irmã Susana. #vidasobcontrolo


Nos saldos da Kiko, comprei:
Sombra de olhos Click System #236, [2.40 €]
Sombra de olhos Click System #240 [2.40 €]
Lápis de olhos Smart Eye Pencil [2.50 €]
Lápis de olhos Smart Eye Pencil [2.50 €]
Eyeliner Ultimate Pen Long Wear [3.40 €]
Verniz de unhas #287 [1.90 €]

Para meu desgosto, achei os lápis de olhos muito fraquinhos. As cores são l-i-n-d-a-s mas não têm boa pigmentação e por isso não fazem grande efeito. O resto ainda não experimentei mas já conheço os vernizes da Kiko e gosto. Não se destacam no que diz respeito à durabilidade, mas têm um bom desempenho em relação ao seu preço.


Na Clarel:
Pincel para olhos Smokey Eyes da Catrice [3.19 €]
Óleo para cutículas Studio Nails da Essence [2.49 €]
Gel desmaquilhante da Bonté [2.99 €]
Beautifying Lip Smoother da Catrice [3.99 €]
Água micelar da Bonté, que resolveu dar sumiço quando decidi tirar a foto [1.89 €] 

Ando a gostar de descobrir as marcas que se encontram na Clarel, por serem baratas e darem bons resultados (até ver). Já experimentei o óleo para as cutículas e gostei. O desmaquilhante também funciona bem mas é bastante caro para a quantidade que leva (50ml) e comprei-o sobretudo para me acompanhar nas minhas viagens. O produto que se destaca é o "lip smoother" da Catrice. Não é um gloss, não é um batôm de cieiro, é algo intermédio. Não é muito hidratante mas dá um efeito bonito aos lábios.

E no intervalo durante as compras? Um café e um pastel de nata, claro.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O que fazer com um kiwi maduro


Se há produto que me recuso a comprar nas lojas, é exfoliante (apesar de quase salivar quando vejo os da Rituals). Simplesmente porque sei que em casa consigo, em alguns segundos, fazer exfoliantes tão ou mais eficientes do que aqueles que se encontram nas lojas, mas mais baratos e sem químicos. Aqui falei-vos do meu exfoliante "clássico" de 3 ingredientes: açúcar, óleo de abacate e sumo de limão. E há uns dias, quando encontrei um kiwi esquecido no cesto da fruta e demasiado maduro para o meu gosto, decidi experimentar uma receita nova e aproveitar a vitamina C & E do kiwi para a minha pele.



Ingredientes
- açúcar
- mel (uma colher de sopa)
- óleo de côco
- kiwi

Como fazer
Triturar o kiwi com um garfo. Misturar os ingredientes e voilá! Eu gosto dos meus exfoliantes bastante granulados e abrasivos e por isso fui acrescentando açúcar até ficar satisfeita com a textura. O óleo de côco pode ser substituído por azeite sem problemas. Uma vez pronto, é só transferir o conteúdo para um frasco limpo e seco.

Tanto o mel como o óleo de côco têm propriedades anti-bacterianas, mas mesmo assim prefiro manter o exfoliante no frigorífico (e assim até refresca no verão) e não faço "doses" muito grandes, prefiro ir fazendo quando preciso. Só demora alguns segundos, por isso vale a pena, e deixa a pele muito suave e hidratada.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Auto-mutilação e combate à celulite


Auto-mutilação, amigos. Não há outro nome para o uso deste creme anti-celulítico. Uns minutos depois da aplicação, a pele fica vermelha, algo digno de um escaldão à turista inglês, e começa a arder como se não houvesse amanhã. E a sensação demora a passar. Acho que é a pimenta. Sei que tenho muito respeito por este creme, assim como quem tem respeito pelo mar em dias de maré cheia e tempestade. Ando sempre a olhar para ele de lado com um ar sonhador, mas raramente me atrevo a usá-lo. Por outro lado, de todas as formas de auto-mutilação que conheço esta é a única que promete combater a celulite.


E já que andamos numa de beleza, lembram-se disto? Experimentem com azeite. É tão bom.

P.S. Um dia vou parar de usar títulos sensacionalistas para os meus posts... hoje não é o dia.


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Passear para esquecer


Hoje tive o dia inteiro para mim mesma. O curso começou apenas há um mês mas já não me lembrava da sensação de acordar e não ter nenhuma obrigação chata para cumprir. Resolvi fazer a caminhada de dez minutos até à cidade e tirar proveito das ofertas que me têm enviado para casa antes que expirem. Aqui na Suécia as empresas enviam ofertas de boas-vindas a quem acaba de mudar de cidade, e algumas delas são bastante interessantes. Aqui contei-vos que a manicure custa à volta dos 40 dinheiros. O que não vos contei é que uma ida ao cabeleireiro, apenas para cortar as pontas, não lhe fica atrás. Nas minhas pesquisas, cheguei à conclusão que o corte mais caro pode rondar 65 dinheiros e o mais barato, 20 dinheiros. E atenção que o corte "low cost" não inclui lavagem do cabelo, aliás, a lavagem não é uma parte óbvia da ida ao cabeleireiro no reino da Suécia. Em muitos sítios as cabeleireiras simplesmente borrifam alguma água no cabelo (têm uma garrafinha-spray) e voilá, o cabelo está pronto para o corte. 

De qualquer forma, ia contar-vos que hoje usei uma oferta-desconto de 11€ no corte de cabelo e até tive direito a que me lavassem o cabelo (muito rapidamente mas pronto, houve água e champô). Também tive direito a que usassem o alisador no meu cabelo ainda húmido (drama, horror!) e só com a ajuda de muito auto-controlo fechei a boca enquanto observava o meu querido cabelo a ser literalmente frito. No final paguei 34€, desconto incluído e boca ainda fechada, e resolvi ir passear para esquecer. Ainda pensei em ir às compras para esquecer, mas passear fica mais barato. Além disso, o sol achou por bem aparecer e consolar-me a mim, ao meu cabelo e à minha carteira. Tudo está bem.





quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Exfoliante corporal caseiro (3 ingredientes)


Material
Frasco limpo 
Colher (para mexer)

Ingredientes
Açúcar
Óleo à escolha 
Sumo de limão


Encher o frasco até metade com açúcar e acrescentar óleo a olho. Mexer com a colher. Acrescentar açúcar e óleo até atingir a textura desejada. O açúcar parece absorver o óleo e por isso dificilmente a textura fica demasiado líquida, o que é bom.

No fim, acrescentar algumas gotas de limão, também a olho, e mexer com a colher. O limão é um ingrediente-chave, pois vai prolongar a vida do vosso exfoliante, especialmente se o conservarem no frigorífico como eu. Se a textura ficar demasiado líquida, acrescentar açúcar. Para mim, a textura ideal é pastosa e bastante densa.

No meu, usei óleo de abacate mas da próxima vez vou usar óleo de amêndoas doces, aquele que em Portugal se vende em qualquer supermercado ao preço da chuva. (Na Suécia o óleo de amêndoa chama-se "mandelolja" e é vendido nas farmácias, mais ou menos 60 kr por 100 ml...) Há também quem goste de substitutir o "óleo normal" por óleos essenciais, que dão um cheirinho especial ao produto.

Por que é que este exfoliante é maravilhástico?
Simples de fazer;
Mais barato do que a maioria dos exfoliantes comerciais mas tão ou mais eficaz;
Não tem químicos;
Se usado no final do banho, dispensa o uso de creme de corpo (especialmente no verão), pois o óleo hidrata bem a pele;
Se encontrarem um frasco bonito ou se "embonecarem" um frasco normal, torna-se num presente perfeito.

E qual é o único defeito deste exfoliante maravilhástico?
A embalagem não é das mas práticas e é preciso ter cuidado para não entrar água. Eu uso uma colher seca para remover produto do frasco e até agora o meu exfoliante está como novo.



domingo, 12 de maio de 2013

Este nem é um blog de beleza, mas...


Quem me segue há algum tempo sabe que ando a tentar substituir o maior número possível de produtos de higiene e beleza "convencionais" por produtos mais naturais e/ou não testados em animais. Para uma junkie de produtos como eu esta nem é tarefa difícil, especialmente porque há cada vez mais produtos deste tipo no mercado a preços razoáveis. Comprometi-me também a ir partilhando as minhas "descobertas" aqui no blog, quem sabe inspiro alguém a juntar-se a mim neste projecto?... De qualquer forma, eis as minhas aquisições mais recentes:
1. Condicionador L'Oréal EverPure para cabelos pintados. Sem sulfatos. 
Por muito que eu me tenha esforçado para gostar deste condicionador, a verdade é que detestei usá-lo. O meu cabelo é fino, seco e ganha imensos nós (combinação maravilhosa) e este condicionador não fez efeito nenhum: não o deixou mais suave nem hidratado e os meus nós de estimação ficaram no sítio. Ah, e o cheiro. Um cheiro muito intenso a menta e a alecrim que permanece no cabelo durante h-o-r-a-s. Foi tanta a antipatia por este condicionador que acabei por usá-lo apenas três vezes; depois encontrei-lhe uma nova dona que gosta de cheiro a menta e que tem o cabelo muito menos seco que o meu. 
Classificação: 1,5/5

2. Desmaquilhante Pure & Natural da Nivea. Sem parabenos, silicones, corantes ou óleos minerais.
Este desmaquilhante é adequado para todos os tipos de pele e cumpre o prometido: remove a maquilhagem facilmente e não agride a pele. Tem um cheirinho suave e agradável. É preciso usar apenas uma quantidade mínima e por isso uma embalagem dura imenso tempo. No entanto, continuo a usar óleo de côco para remover a maquilhagem dos olhos.
Classificação: 4/5

E vocês, também tentam usar produtos mais naturais? Já experimentaram os produtos lá acima? O que acharam?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Este nem é um blog de beleza, mas...


Tudo começou com um artigo que li, há uns meses atrás, sobre os benefícios do óleo de côco. Pesquisei mais sobre o tema durante as minhas longas viagens para o trabalho e a curiosidade levou a melhor. Fui a uma loja de produtos naturais e voltei para casa com o meu novo amigo.


Em sueco, óleo de côco chama-se kokosolja. A sua textura é sólida abaixo dos 24ºC, mas basta esfregar um pouquinho com as mãos para derreter. A grande vantagem deste óleo é que ele tem mil e um usos. Ou quase isso. Eu uso-o em todo o corpo. Eu hidrato o calçado de pele com ele. Eu cozinho com ele. Enfim. Pouco a pouco, ele tornou-se numa parte (literalmente) natural das minhas rotinas e um potencial substituto para vários produtos de beleza e de culinária. Abaixo podem ver os meus usos preferidos para este óleo na área da beleza (lembrar a minha pequena resolução aqui).

Removedor de maquilhagem. Procedimento: com uma colher, recolher um pouco de óleo do frasco e colocar numa rodela de algodão. Remover a maquilhagem. Terminar lavando a cara com água tépida. Já está.

Hidratante da área à volta dos olhos Com uma colher, recolher um pouco de óleo, derreter com as mãos e aplicar cuidadosamente à volta dos olhos. 

Exfoliante para o corpo Misturar com açúcar e voilá!

Hidratante capilar Aplicar no cabelo (eu aplico apenas nas pontas), deixar atuar durante o máximo de tempo possível e lavar o cabelo normalmente. Pessoas com cabelo grosso podem usar o óleo como anti-frizz, basta aplicar um pouquinho na superfície do cabelo.

Creme de noite Colocar em toda a cara antes de ir dormir. Excelente para peles secas. 

Creme de mãos Costumo usar óleo de côco como creme de mãos antes de ir dormir. Durante o dia uso creme normal.

Hidratante labial Adivinhem... basta aplicar aos lábios. Também prefiro usar antes de ir dormir.


Na internet podem encontrar-se imensos sites sobre o assunto. Há gente que usa óleo de côco como parte da sua dieta, devido às suas propriedades benéficas. Até agora usei para fritar comida e resultou lindamente. Também usei para untar as mãos na hora de fazer brigadeiros. Adeus manteiga! 

Aqui podem ver uma lista em inglês de 122 usos deste óleo. 

Nota: comprei o meu frasco na Life, uma loja de produtos naturais que existe em toda a Suécia. Custou cerca de 45 Sek. Importante: convém ser óleo extra virgem!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Este nem é um blogue de beleza, mas...


Neste post comentei que ando a substituir gradualmente os meus produtos de higiene e beleza por produtos mais ecológicos e naturais. Então tomei a liberdade de continuar a partilhar convosco este percurso. Vivo numa cidade pequena e por isso a oferta podia ser bem melhor mas há que ressalvar que o bom velho Åhléns conta com cada vez mais produtos do género e por isso é aí que me tenho dirigido para abastecer. Oliv, Une, Weleda, The Body Shop, Origins, Estelle & Thild, Love & Toast... Até agora consegui contar 7 marcas! Por incrível que pareça não sou paga por escrever este post mas as verdades são para serem ditas e eu estou muito satisfeita com a evolução desta loja, ainda por cima uma das mais queridas neste país. Viva o Åhléns!

Tudo isto para dizer que... temos um novo residente cá em casa. Infelizmente não é um cachorrinho não, mas é giro na mesma. É o meu novo gel-de-banho da Love & Toast. Ó pra ele aqui!


É cheiroso, fresco e desconfio que vá durar algum tempo, pois a consistência é rica e não é preciso usar muito. Trata bem da pele e deixa-a bem macia. A embalagem é giríssima, o que é algo novo no mundo dos cosméticos naturais. E por fim, não é testado em animais e não contém parabenos, óleos minerais, sulfatos, cores sintéticas e macaquices dessas. Valeu a pena as 99 sek que paguei por ele? Siiim!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O que eu ando a fazer


Aos 15 anos eu levantei um embargo aos produtos da Dove lá em casa. Eu e a minha mãe andávamos com uma paixonite aguda por um gel-de-banho exfoliante da marca e a hora do banho nunca tinha sido tão cheirosa, mas eis que num fatídico dia eu fiquei a saber que a Dove testava os seus produtos em animais e proibí a sua compra na nossa ida semanal ao hipermercado. A minha mãe, com a sua infinita paciência e sensibilidade, aderiu e passou a comprar outras marcas (obrigada mãe!). Despedimo-nos chorosamente do nosso querido gel-de-banho e começámos a usar outros que provavelmente também teriam sido testados em animais sem eu saber.

Ainda hoje a questão dos testes em animais me faz imensa confusão, assim como o uso de substâncias potencialmente cancerígenas e toda essa história ao redor dos produtos de higiene e cosméticos. Ao mesmo tempo, nem sempre é fácil optar por produtos naturais e amigos dos animais (rimou!), especialmente quando se olha à relação preço/quantidade em comparação com os produtos normais de supermercado. E quando se ama de paixão um produto, mesmo desconfiando do seu potencial radioactivo à moda Chernobyl, o que é que se faz? 

A verdade é que não é fácil ser-se um cidadão consciente hoje em dia, o que se aplica não só aos produtos que usamos mas também à alimentação, ao vestuário (como comentei aqui), ao nosso consumo de energia... a lista não acaba. 

Não desisti de melhorar algumas coisas, não. O bichinho dos cosméticos continua forte. E, inspirada por uns blogues suecos que fiquei a conhecer recentemente, desafiei-me a mim mesma a substituir gradualmente os produtos que tenho na casa-de-banho (BR: banheiro) por produtos a) naturais; b) não testados em animais; c) ambos. Todos nós precisamos de um passatempo, certo?

Estou entusiasmada com este projecto, e já consegui encontrar excelentes substitutos para os produtos normais. Até agora, estes são os meus preferidos, da Weleda e da Body Shop. E até maquilhagem comprei, da Une (disponível no Åhléns). 


E vocês, costumam pensar duas vezes antes de comprar os vossos produtos? Costumam optar por produtos mais naturais? Contem-me tudo e digam-me que não sou a única, vá.

P.S.: O creme de mãos da esquerda está, pouco a pouco, a transformar-se no melhor amigo das minhas mãos. 


P.S.2: Quem quer ficar a conhecer mais produtos naturais e praticar o sueco ao mesmo tempo? Visitem este e este blogue!