O ser humano é muito adaptável e o emigrante não é excepção. Desde que deixei o país, mas especialmente nos últimos anos, tenho descoberto que, na ausência de Portugal, a sensação de "estar em casa" manifesta-se em muitos sítios, independentemente da localização geográfica. Nunca percebi bem a expressão "cidadão do mundo". Será mais ou menos isto?
Em Palma vi velhinhas à janela de casa, a vigiar atentamente a rua. Senti-me em casa, porque me lembrou Portugal.
Vi gente nos cafés sem hora para sair. Senti-me em casa, porque me lembrou Portugal.
Vi mulheres em topless na praia. Senti-me em casa, porque me lembrou Portugal.
Esperei montes de tempo em filas enquanto as pessoas à minha frente procuravam notas e moedas na carteira para pagar. Senti-me em casa, porque me lembrou Portugal.
Senti pingas pequeninas de mar na cara. Senti-me em casa, porque me lembrou Portugal.
É uma sensação inesperada, mas é tão boa. E quem está longe sabe como a gente aprende a apreciar esses momentos fugazes.
P.S.: E sim. Aqueles 26 graus também ajudaram #bless
Como você escreve bem <3
ResponderEliminarNesses dias conheci o Portugal, e me senti-me em casa, pois me lembrou o Brasil :)
Como te percebo :)
ResponderEliminarÉ que é tal e qual <3 também me acontece imenso! Espero que as férias tenham sido boas!
ResponderEliminarBeijinhos
Adoro demais o jeito que você escreve, Joana! Lindo! <3
ResponderEliminarAi que engraçado, as coisas em que uma pessoa repara fora de casa! Mas isso também não será aquela palavra que dizem que só nós temos? :)
ResponderEliminarBeijinhos!
Ainda bem que gostaste desses dias em Palma de Maiorca! bjs
ResponderEliminarTalvez porque continuas na Europa. No meu emprego 90% dos funcionarios são de países latinos. E eu que defendia que o mundo era um T0 e que era uma cidadã do mundo, começo a ver que sou muito europeia e portuguesa.
ResponderEliminarE em Portugal me senti em casa porque tudo me lembrava o Brasil rs
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminar